A Thomson Reuters reuniu experts do Direito e da tecnologia para falar sobre as tendências do mercado jurídico em 2022 em um dos webinars de janeiro. Clique e confira um resumo do evento.
A Thomson Reuters reuniu experts do Direito e da tecnologia para falar sobre o tema em um dos webinars de janeiro. Confira um resumo neste blogpost.
O que esperar em relação às tendências do universo jurídico para o futuro? Como os profissionais de Direito estarão trabalhando daqui a cinco anos? Pensando em responder essas perguntas, a Thomson Reuters reuniu especialistas do Direito e da tecnologia em um dos webinars realizados em janeiro.
Mediado pelo advogado Alexandre Zavaglia, o objetivo foi discutir sobre as transformações e inovações futuras do mercado jurídico. Se você perdeu o evento ou quer relembrar, confira aqui um resumo dos principais temas abordados pelos convidados Gustavo Silveira, Isabela Ferrari e Rui Caminha.
A tecnologia e a transformação da prática jurídica
Para o judiciário, a tecnologia significa repensar e reestruturar as formas de trabalhar. Uma consequência do cenário pandêmico foi a criação do Balcão Virtual, o atendimento das unidades judiciárias por videoconferência.
No webinar, a juíza federal Isabela Ferrari mencionou dois aspectos principais que vão nortear a transformação das formas de trabalhar no judiciário: a informação e a Inteligência Artificial (IA).
Atualmente, o sistema de Justiça possui uma entrada e saída gigantesca de processos e, nesse meio, vários ficam parados. Diante dessa situação, uma maneira eficiente de agilizar a resolução de conflitos é estimulando o acordo.
E quando falamos em tecnologia, uma excelente ferramenta é ter um sistema de resolução de disputas online (ODR) para demandas recorrentes e menos complexas que chegam à Justiça. Aqui, entra a importância da acessibilidade e da informação (Big Data) durante o processo.
Com ajuda de um software, a tecnologia entrega dados importantíssimos para a resolução com base em casos semelhantes. Em síntese, o intuito é que o processo entre e saia mais rápido da Justiça.
Sob o mesmo olhar, o uso da Inteligência Artificial auxilia o juiz a elaborar a sentença. Isso porque a IA é capaz de classificar os processos, identificar casos similares e extrair o mais importante em meio ao excesso de informações. Ou seja, o processo é solucionado mais rápido e com menos erros, e a produtividade no judiciário aumenta.
Jurimetria e a investigação científica dos problemas jurídicos
O advogado do futuro tem capacidade dinâmica. Hoje, se adaptar à tecnologia não é mais uma opção, mas uma necessidade para se manter à frente. Na verdade, não se trata de uma mudança exclusiva do Direito, e sim do mercado como um todo.
A jurimetria, isto é, o uso de estatísticas no Direito, ajuda os advogados a preverem resultados de uma ação e visualizarem as probabilidades. Por isso, ter um software jurídico que centralize os dados e documentos é fundamental para aplicá-la.
Nesse sentido, o advogado e empreendedor de inovação Rui Caminha, previu vantagens para os profissionais que estão começando. “Se por um lado você tem a inexperiência, por outro você tem a cabeça aberta. Utilize isso”, afirmou.
Visual Law e a democratização da comunicação jurídica
Leis mudam e ficam cada vez mais complexas. Por essa razão, manter uma comunicação que seja entendível - do cliente ao juiz - é essencial. É nesse contexto que o conceito de Visual Law tem ganhado cada vez mais destaque.
O método utiliza técnicas de design para tornar a comunicação jurídica mais clara e eficiente. Isso inclui, além da forma como as informações são descritas, o uso de cores e elementos gráficos a fim de simplificar a linguagem.
Automação e tecnologia nos escritórios de advocacia
A tecnologia e a transformação digital vinda com ela tornaram a rotina dos escritórios de advocacia muito mais organizada, assertiva e eficiente. Com menos tarefas operacionais para fazer manualmente, o advogado poderá focar em seus clientes.
Nessa perspectiva, as áreas do Direito ligadas à tecnologia tendem a ter o seu crescimento impulsionado. Para o advogado e professor universitário Gustavo Silveira, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) é um exemplo disso, tanto na parte consultiva quanto contenciosa.
Além disso, a transformação digital também afeta a grade curricular das universidades e faculdades de Direito. Preparado para o mercado, o acadêmico sabe utilizar as ferramentas tecnológicas, bem como compreende as novas tendências da profissão.
Se você quer manter-se atualizado sobre o universo jurídico, não pode deixar de conferir a agenda de eventos da Thomson Reuters.
Texto retirado do site da Thomson Reuters
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